Steve Jobs

Acaba de morrer Steve Jobs…

Um gênio…

Não era santo, mas astuto.

Era um dos caras que gostaria de pelo menos apertar a mão.

Engraçado que não me passa agora pela cabeça falar sobre Eternidade.
Falar sobre coisas que o Senhor conhece melhor do que eu.

Queria falar de minha relação com a Apple desde os anos 80, quando ganhei um computador que emulava o sensacional Apple 2. Aquilo era fascinante para minha pré-adolescência nerd. Só fui saber da existência de Jobs lendo uma revista de 1985 sobre o lançamento do MacIntosh. A cara de playboy, com cabelo partido ao meio e cara de visionário, nunca saiu de minha memória. Quando li sobre o que este computador fazia, fiquei boquiaberto.

Só fui ver um MacIntosh muitos anos depois, mas viver aquela época e não acreditar que um computador seria fácil de mexer é inesquecível. Anos depois vi num VHS sobre a trajetória de Jobs, naquele momento idolatrado em sua pós-saída da Apple. Apartir dali pude entender um pouco da figura daquele cara. Um cara preocupado com os detalhes. Um cara chato com isso. Não abria mão do design final do produto. Tudo tinha que ser esteticamente perfeito.

Uma das grandes contribuições do Jobs, que a maioria das pessoas nem sabem, é a construção das fontes caligráficas. O que eu e você temos hoje aos montes em nossos computadores, Jobs foi o quem mais se preocupou com isto. O preciosismo dele quanto a beleza das fontes usadas nos primeiros MacIntoshs era de qualquer um na época ficar chocado.

Esta busca pela perfeição e pela estético o tornou um ícone no mundo da informática. Ou melhor: no mundo da tecnologia. Falar de Jobs é falar de um cara que transformou o mundo em que vivemos. Não tem como voltar os ponteiros e se contentar com produtos feios, pesados e sem inovação…

Steve morreu.
Todos morreremos um dia.
Deus usou Steve Jobs para trazer mais beleza a este mundo.
O pecado que habita em nós, também habitava nele.

Que Cristo tenha se revelado a Jobs, pois assim ele teria encontrado descanso em sua sede de Beleza e Transcendência.

O que nos resta é orar pela família que sofre no momento.

Reforma, Sociedade e Educação

por Ana Paula Gurgel – Leia seu Blog!

A história da Reforma Protestante revela sua preocupação com o ensino, não apenas religioso mas focando a formação integral do cidadão tendo sua base nos princípios éticos cristãos.

Um povo esclarecido melhora suas relações pessoais e de trabalho. Um povo convertido traz em sua formação a ética (ou deveria trazer) a fim de tornar as relações mais sadias e melhores.

Ouvi de uma amiga que o encanto da religião muçulmana sobre as sociedade tem se dado devido a forma relacional de valor uns dos outros a mesa, ao contar histórias, compartilhar e acolher… Engraçado, outrora ouvi que isto marcava o Cristianismo, mas parece que hoje não mais! Por quê?

Quando deixamos de lado o real valor do Cristianismo que é nosso encontro com Cristo que nos leva a uma nova relação de vida integralmente passamos a vivenciar o interesse econômico ou de barganha que a “fé” vem espalhando.

O que há com a reconstrução de vidas, começando pela minha que encontrei Cristo? Este encontro deve levar-me ao encontro de outros a fim de seu benefício, a fim de um maior desenvolvimento, não apenas relacional mas social, familiar, profissional, espiritual. Ou seja, todo o ser.

Nos escondemos em redomas de tijolos, ditas igrejas e nos pomos a orar de joelhos por bençãos individuais e egoístas e não mais relacionais!! (orem pelos reis! – hoje nossos governantes)

Pergunto novamente, o que retemos de nosso encontro pessoal com Cristo que nos leve ao próximo, ao outro, a nós mesmos de forma a traçarmos uma reconstrução de nossa sociedade?

Se é bom pintor, pinte com graça e cada vez melhor! Se é bom escritor, escreva com graça cada vez melhor! Se é bom professor, ensine com graça, cada vez melhor … e se já faz o seu melhor, mantenha!  Sem utopismo mas com eucaristia, com graça!

Ainda estou construindo o pensamento e escrevo esta linhas para mim também, pois sei que preciso lembrar disso a cada instante do meu dia quando sou tentada a esquecer de todo o resto e focar apenas em mim.

I João 1 diz “… sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que vós também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. … Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade; mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado.”

A alegria está no coração…

Dia destes falei com uma senhora. Ela tem um trabalho interessante com pessoas envolvidas com Missões. Também tem um trabalho de intercessão e oração. Além disto tudo, tem por hábito ser grande pesquisadora de assuntos apologéticos. Percebi nela uma grande preocupação em assuntos que podem trazer uma visão deturpada da fé cristã. Não sou seu grande amigo. E diria até que nem mesmo amigo dela eu sou. Conheço-a muito mais por ter pessoas próximas que a tem como amiga.

Diante de um curriculo como o que passei, imagino que muitos ficariam interessados em conhecer a pessoa e seus projetos legítimos. Só que uma coisa chamou minha atenção durante todas as conversas que tive com ela: ela não sorriu em quase todas as vezes que conversamos. Não vi um rasgo que fosse em seus lábios. Tentei me concentrar nas conversas, mas a voz pesada e sem alegria não me descia bem. O ar sisudo e triste era uma marca estranha na forma de encaminhar toda a conversa.

Não tenho como aceitar um cristão regenerado que seja triste, sem sorrisos ou traços de uma alegria do novo Caminho.  Não estou com isto afirmando que cristão não possa ficar triste. Não tenho em mim estas raízes diabólicas de triunfalismo evangélico. O que me trouxe espanto é conversar com um cristão que não sorri.

Sei que minhas palavras podem estar cercadas de julgamentos, mas não posso entender que TODAS as vezes que tenha conversado com esta irmã ela estivesse passando por maus momentos. Até porque, as afirmações eram sempre pesadas, carregadas de uma forma de legalismo estranhas ao texto sagrado. Apesar de todo o esforço e afirmações da fé, sentia mais um gosto de fel do que o doce sabor do Evangelho.

Comecei a pensar no que me assustava nos crentes que conheci quando criança e lembrei que as caras fechadas eram as marcas do Evangelho que me eram apresentado. Sisudos, silenciosos e cabisbaixos eram a resposta de uma fé que parecia sem vida. Provavelmente a alegria era acessório usado somente nos cultos. No momento que saiam do templo, esta alegria parecia ficar lá como se estivesse guardando o assento para a próxima reunião dominical.

Quando o Senhor converteu-me não pude deixar de perceber que a Paz que Ele me deu, trouxe-me uma alegria imensa de saber que agora tenho um Pai que me ama totalmente. O imenso amor que meu pai tem por mim, tornou-se pequeno demais quando entendi que Ele me amou primeiro! A vida pareceu-me com mais cor. A certeza da Salvação fez com que meu sorriso brotasse mesmo em dias de dor. E não foram poucos!

Quando procuro por biografias de homens e mulheres que tiveram suas vidas mudadas por Cristo, uma marca que sempre os acompanhou era a alegria de ser do Senhor. Lembro de ter lido um relato de um dos filhos de Moody. Ele lembrava do pai pela fé em Cristo e na alegria com que ele brincava com eles!  O pregador grandalhão tornava-se como criança quando estava com os filhos, tendo ali laços afetivos enormes! E os filhos nunca esqueceram a pregação/brincadeira da própria vida do pai.

Como conseguimos transformar o evangelho em algo tão sisudo e cabisbaixo? A vida com Cristo seria uma imensidão de sofrimentos e nos é negado até mesmo um sorriso? Não posso acreditar nisto! De forma alguma! Acredito que a alegria faz parte da prática cristã!

E isto me faz lembrar do texto bíblico:

“A esperança dos justos é alegria;
mas a expectação dos ímpios perecerá.”
Provérbios 10.28

Eu fico com as palavras de provérbios! E vocês?